Compartilhe:

Como calcular o custo da mercadoria vendida: guia completo e prático

Compreender o cálculo do custo da mercadoria vendida é essencial para a saúde financeira de qualquer empresa. Essa métrica influencia diretamente o lucro e o planejamento comercial, sendo vital para o sucesso do negócio.

Este guia completo foi criado para você aprender os conceitos, fórmulas e práticas necessárias. Ao dominar esse conhecimento, você terá as ferramentas para otimizar o controle financeiro da sua empresa.

O que é custo da mercadoria vendida (CMV)

Já se perguntou como algumas empresas gerenciam tão bem seus lucros, enquanto outras vivem no limite? A chave pode estar em dominar o cálculo do Custo da Mercadoria Vendida (CMV).

Este índice é a base para entender o valor real de cada produto entregue ao cliente. Ele não apenas impacta o preço, mas também define a sustentabilidade financeira do seu negócio.

Definição e importância do CMV

O Custo da Mercadoria Vendida (CMV) representa o valor total investido na aquisição ou produção dos itens realmente comercializados em um período. Isso abrange desde a compra de matérias-primas e o pagamento da produção até despesas de transporte e armazenagem.

É como ter um panorama transparente dos recursos aplicados diretamente nas mercadorias que deixaram sua empresa. Essa compreensão é vital, pois o CMV afeta diretamente o lucro bruto e as decisões estratégicas.

Um CMV elevado pode comprometer a margem de lucro, mesmo com bom faturamento, podendo até torná-la negativa. Um controle preciso do CMV evita imprevistos na gestão financeira e auxilia no planejamento comercial.

Diferença entre CMV e custo fixo

Muitos confundem o CMV com custos fixos, mas são conceitos bem diferentes. O CMV representa os gastos variáveis que surgem com as vendas; quanto mais se vende, maior ele será.

Já os custos fixos, como aluguel e salários administrativos, não se alteram com o volume de vendas. Assim, sua empresa terá despesas fixas mesmo sem vender nada, enquanto o CMV só aparece com a comercialização de produtos.

Entender essa distinção é fundamental para precificar corretamente e encontrar oportunidades de corte de despesas. Monitorar apenas o CMV, ignorando os custos fixos, pode levar a uma avaliação distorcida da saúde financeira e a decisões equivocadas.

Impacto do CMV no lucro e nas finanças

O CMV pode ser um grande aliado ou um desafio para o lucro bruto. Quanto mais alto o custo de um produto, menor será sua margem de ganho. Por exemplo, ao vender um item por R$ 100 com CMV de R$ 70, sobram R$ 30 para despesas e lucro.

Se o CMV aumentar para R$ 90, restam apenas R$ 10, o que aperta o fluxo financeiro da empresa. Essa influência abrange desde as estratégias de vendas até investimentos em marketing e contratação de pessoal.

Dominar o cálculo do CMV permite ajustar preços, encontrar fornecedores mais vantajosos e otimizar processos. Para quem busca expandir a base de clientes via Instagram, por exemplo, compreender o CMV ajuda a equilibrar os investimentos em aquisição com o lucro real.

Um CMV bem controlado facilita a identificação de pontos fracos, prevenindo a corrosão da margem de lucro. Com essa clareza, a gestão financeira do seu negócio ganha em assertividade e segurança.

Fórmula e componentes do custo da mercadoria vendida

O cálculo do Custo da Mercadoria Vendida (CMV) vai além de uma simples fórmula. Ele exige a compreensão dos elementos que o formam e como estes espelham a realidade da sua empresa.

Ao dominar cada componente, você consegue identificar oportunidades de economia ou excessos nos gastos. Esse conhecimento é essencial para a manutenção da saúde financeira do seu negócio.

Fórmula básica do CMV

A fórmula clássica para calcular o custo da mercadoria vendida é direta e eficaz. Ela considera o estoque inicial, soma as compras realizadas no período e subtrai o estoque final.

A equação é a seguinte: **CMV = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final**.

Esse resultado mostra o custo real das mercadorias vendidas, influenciando diretamente o faturamento e o lucro. É comum cometer o erro de não atualizar esses valores corretamente, gerando uma percepção distorcida dos resultados.

Estoque inicial e final

O estoque inicial refere-se ao valor das mercadorias disponíveis no começo de um período. O estoque final, por sua vez, é o que restou no término do mesmo período.

Esses dois componentes são essenciais, pois ilustram o fluxo de entrada e saída do seu inventário. Um erro frequente é a incorreta contabilização do estoque final, o que distorce o cálculo do CMV.

Por exemplo, superestimar o estoque final faz com que o custo aparente ser menor, criando uma ilusão de lucro elevado.

Compras e despesas associadas

As compras compreendem todas as mercadorias adquiridas para revenda no período analisado. No entanto, é crucial incluir as despesas diretamente associadas a esses itens.

Isso abrange fretes, impostos de aquisição e impostos não recuperáveis. Tais custos adicionais são parte integrante do CMV, pois são indispensáveis para que a mercadoria esteja pronta para venda.

Pense assim: um produto comprado por R$100,00, com frete e impostos de R$10,00, terá um custo total de R$110,00 no cálculo do CMV. Desconsiderar esses valores pode subestimar o custo e resultar em decisões financeiras equivocadas.

Exemplos de custos inclusos no cálculo

Para ilustrar melhor, veja alguns exemplos de custos que devem ser incluídos no CMV, além do preço de compra:
* **Frete de entrega** até o seu estoque;
* **Taxas de importação**, se a mercadoria vier de outro país;
* **Impostos não recuperáveis**, como o ICMS-ST;
* **Seguro da mercadoria** durante o transporte;
* **Descontos comerciais** concedidos pelos fornecedores, para ajustar o custo líquido.

Compreender esses gastos é fundamental para determinar o valor exato que você investe para vender cada produto. Assim, você identifica claramente onde ajustar estratégias, seja negociando com fornecedores ou otimizando a prospecção para impulsionar as vendas com menos custos.

Quando esses conceitos estão bem estabelecidos, o CMV se transforma de um enigma em uma ferramenta eficaz de gestão e tomada de decisão.

Como calcular o custo da mercadoria vendida passo a passo

Calcular o Custo da Mercadoria Vendida (CMV) pode parecer complicado inicialmente, porém, ao entender o fluxo dos produtos na empresa, tudo se torna mais simples. O segredo reside em acompanhar o estoque do início ao fim de cada período, incluindo todas as compras realizadas.

Esse processo oferece uma visão precisa do que foi consumido para gerar receita. A seguir, vamos detalhar essa conta em passos práticos para que você domine a métrica e a utilize em decisões financeiras mais assertivas.

Passo 1: identificar o estoque inicial

O estoque inicial representa a quantidade ou o valor dos produtos disponíveis no início do período analisado. É o mesmo que fazer um levantamento do que está na prateleira antes de novas compras ou vendas.

Este dado é crucial, pois serve como a base para compreender a movimentação das mercadorias ao longo do tempo. É um erro comum utilizar números aproximados ou negligenciar devoluções e produtos danificados no estoque inicial.

Tais imprecisões podem distorcer todo o cálculo do CMV. Para evitar isso, faça uma conferência minuciosa antes de registrar o estoque, assegurando que o valor reflita a realidade.

Passo 2: somar as compras do período

Após identificar o estoque inicial, o próximo passo consiste em contabilizar todas as compras de mercadorias realizadas no período. Isso engloba não apenas a quantidade, mas sobretudo o valor investido nessas aquisições.

Lembre-se de incluir impostos, fretes e outras taxas diretamente associadas à compra. É fundamental não confundir essas aquisições com despesas gerais da empresa.

O foco aqui são exclusivamente os produtos destinados à revenda ou produção. Portanto, reúna notas fiscais, comprovantes e todos os documentos que comprovem o custo desse estoque adquirido.

Passo 3: determinar o estoque final

O estoque final representa o que resta em sua empresa ao término do período avaliado. Ele se opõe ao estoque inicial, mas oferece valiosos insights quando mensurado com precisão.

Uma contagem física detalhada é a melhor maneira de assegurar que os números refletem o estoque real, evitando suposições ou arredondamentos. Neste passo, muitas empresas perdem recursos sem notar.

Isso acontece por não atualizarem o estoque final com rigor, ou por ignorarem perdas como danos e roubos. Para um cálculo eficiente do CMV, a atenção a esses detalhes é imprescindível.

Passo 4: aplicar a fórmula do CMV

Com os valores de estoque inicial, compras e estoque final em mãos, é o momento de aplicar a fórmula básica do custo da mercadoria vendida:

**CMV = Estoque Inicial + Compras no Período – Estoque Final**

Essa equação simples revela o quanto do seu estoque foi de fato vendido e consumido para gerar faturamento. Em outras palavras, o CMV mostra o custo direto dos itens que deixaram o seu inventário, um dado vital para a análise da rentabilidade.

Essa fórmula ganha ainda mais força ao ser integrada a ferramentas de gestão financeira. Isso ajuda a evitar erros manuais e a manter o controle sempre atualizado.

Passo 5: interpretar o resultado

Após calcular o CMV, o passo seguinte é interpretar esse número dentro do contexto da sua empresa. Um CMV elevado pode indicar margens de lucro reduzidas ou problemas na gestão de estoque.

Já um CMV muito baixo pode sinalizar subfaturamento ou a presença de estoques obsoletos. Um erro frequente é analisar o CMV de forma isolada, sem compará-lo com as vendas ou outras métricas financeiras.

Essa abordagem limita a compreensão da eficiência operacional. Por isso, relacione o custo obtido com o faturamento para entender a porcentagem das vendas comprometida pelo custo das mercadorias.

Com um controle consistente do CMV, você pode identificar oportunidades reais de aprimoramento. Isso inclui otimizar compras, negociar com fornecedores e ajustar preços de venda.

Para quem atua online e busca captar clientes eficientemente, a prospecção ativa impulsiona vendas sem elevar custos fixos. Nesse sentido, utilizar uma plataforma como o Prospectagram faz uma diferença enorme.

Ao ter essa clareza, fica mais simples evitar o desperdício de recursos com mercadorias paradas. Assim, você pode focar em estratégias que verdadeiramente impulsionam o crescimento do seu negócio.

Métodos de avaliação de estoque e impacto no CMV

Calcular o custo da mercadoria vendida vai além de uma simples soma dos gastos de compra. O método de avaliação de estoque escolhido pode alterar significativamente o valor do CMV.

Consequentemente, isso impacta o lucro percebido em seu negócio. Compreender cada forma de avaliação ajuda a evitar surpresas no fechamento das contas e a tomar decisões mais alinhadas com a realidade do mercado.

Método PEPS (FIFO)

O método PEPS, ou FIFO (First In, First Out), significa “Primeiro que entra, primeiro que sai”. Ele pressupõe que as mercadorias adquiridas inicialmente são as primeiras a serem vendidas.

Se você possui um estoque com itens comprados em momentos e preços distintos, o PEPS calcula o custo dos produtos vendidos com base nos valores mais antigos. Este método é amplamente adotado para produtos com risco de obsolescência ou vencimento, pois mantém o estoque com os itens mais recentes.

Em cenários de inflação, o PEPS geralmente apresenta um CMV menor, já que utiliza custos antigos. Isso pode elevar o lucro contábil, embora gere uma saída de caixa menor no imediato.

Método UEPS (LIFO)

Diferentemente do PEPS, o método UEPS, ou LIFO (Last In, First Out), parte do princípio de que as mercadorias mais recentes são as primeiras a serem vendidas. Dessa forma, o custo da mercadoria vendida considera os valores mais atuais do estoque.

Isso reflete com mais precisão o preço pago recentemente pelos produtos. Este método pode ser vantajoso em épocas de preços elevados, pois o CMV se aproxima do custo real do momento, diminuindo o lucro contábil e o impacto tributário imediato.

Contudo, o estoque final pode parecer “desatualizado” nos registros, uma vez que utiliza os custos antigos para formar o valor do estoque remanescente.

Método do custo médio ponderado

Este método calcula uma média dos custos dos produtos disponíveis no estoque durante o período. A cada nova compra, o custo médio é recalculado, levando em conta a quantidade e o preço de cada lote.

Quando ocorre uma venda, o CMV é apurado com base nesse custo médio. Assim, o custo médio oferece uma visão mais estável dos resultados.

Ele evita grandes flutuações geradas pela variação dos preços de entrada do estoque. É uma abordagem equilibrada entre PEPS e UEPS, ideal para negócios com movimentações de estoque frequentes e variáveis.

Como escolher o método adequado

Para definir o método de avaliação de estoque, as empresas devem analisar o perfil das mercadorias, a dinâmica do mercado e o impacto contábil. Por exemplo, produtos perecíveis são mais compatíveis com o PEPS.

Negócios com grande variação de preços, por outro lado, podem preferir o UEPS para refletir o custo mais recente. A legislação fiscal e contábil em vigor também é um fator importante.

Ela pode limitar ou direcionar o uso desses métodos. Lembre-se que a escolha impacta diretamente o CMV, o lucro e o planejamento tributário.

Por isso, a orientação de um contador ou especialista financeiro é crucial para evitar erros nessa etapa.

**Dica prática:** O método escolhido influencia sua percepção sobre o custo das vendas e o valor do estoque. Isso afeta decisões estratégicas como precificação e prospecção de clientes. Considere o apoio de ferramentas eficientes, como o Prospectagram. Ele ajuda a captar clientes pelo Instagram de forma inteligente, otimizando o fluxo de vendas, que está diretamente ligado a um CMV ajustado ao seu negócio.

Quando esses métodos estão bem definidos, você ganha controle real sobre o negócio. Assim, fica mais fácil planejar ações que gerem lucro sem surpresas no percurso.

Erros comuns ao calcular o custo da mercadoria vendida

Ao começar a entender **como calcular o custo da mercadoria vendida**, logo se percebe que a precisão exige atenção a detalhes. Ignorar esses pormenores pode distorcer o resultado final do cálculo.

Pequenos erros, como desconsiderar certas despesas ou usar dados desatualizados, impactam diretamente o lucro e as decisões estratégicas da empresa. O primeiro passo para evitar esses problemas é conhecer os erros mais frequentes e garantir um cálculo preciso.

Ignorar despesas relevantes

Um erro comum é negligenciar despesas que integram o custo real da mercadoria. Muitos acreditam que o CMV abrange apenas o preço de compra ou fabricação do produto.

Contudo, outros elementos influenciam diretamente, como frete, seguro e impostos incidentes na aquisição. Esses custos adicionais se somam e afetam o valor verdadeiro do estoque vendido.

Desconsiderar essas despesas pode subestimar o custo, resultando em um lucro reportado maior que o real. Isso compromete o planejamento financeiro, sendo especialmente crítico em negócios que dependem de fornecedores e têm condições de aquisição variáveis.

Confundir estoque final e inicial

Outro equívoco frequente é confundir os conceitos de estoque inicial e final durante o cálculo. O estoque inicial corresponde ao valor dos produtos disponíveis no começo do período avaliado.

O estoque final, por sua vez, é o que resta ao término. A troca desses valores interfere diretamente no resultado do CMV, cuja estrutura é: estoque inicial + compras – estoque final = custo da mercadoria vendida.

Frequentemente, os números são inseridos incorretamente por descuido ou falta de controle. Isso pode inflar ou reduzir indevidamente o custo reportado.

Desse modo, um sistema confiável de registro e acompanhamento do estoque é fundamental para garantir a correta distinção desses valores.

Não atualizar os valores do estoque

Realizar o cálculo com dados defasados é um problema sério e comum. Isso ocorre principalmente em empresas que não mantêm um controle rigoroso das compras, vendas e variações do estoque.

Isso implica em utilizar registros antigos ou incorretos, que não refletem o valor atual dos produtos. Quando o estoque não é atualizado, o cálculo do custo ignora descontos, mudanças de preços ou perdas.

Essa falta de atualização distorce o CMV, impactando toda a análise financeira do negócio. Uma plataforma de gestão que automatize esse controle auxilia significativamente a evitar este erro.

Falta de controle nas entradas e saídas

Sem um controle eficiente e detalhado das movimentações de estoque — entradas e saídas — o cálculo do CMV torna-se um grande desafio. Muitas empresas falham ao registrar essas operações de forma manual ou esporádica.

Isso eleva a probabilidade de erros humanos, esquecimentos e confusões. Consequentemente, o estoque pode parecer maior ou menor do que o real, prejudicando o cálculo final.

Uma solução eficaz é adotar ferramentas que automatizam esse acompanhamento. Elas garantem que cada compra, venda ou devolução seja registrada com precisão. Essa prática proporciona maior segurança na avaliação do custo real das mercadorias vendidas.

Ao identificar e corrigir esses erros, o processo de **calcular o custo da mercadoria vendida** oferece informações concretas para otimizar a gestão financeira. Assim, torna-se mais simples traçar estratégias que impulsionam o lucro e evitar surpresas indesejadas no fechamento do mês.

Comparativo entre CMV e outras métricas financeiras

Ao aprender **como calcular o custo da mercadoria vendida**, é comum surgirem dúvidas sobre sua relação com outras métricas financeiras. O CMV é um indicador crucial para a saúde do negócio, porém, não funciona isoladamente.

Para uma análise precisa, é fundamental diferenciar o CMV de conceitos similares. Isso inclui o custo dos serviços prestados, a margem de lucro bruto e seu impacto na formação do preço de venda.

Diferença entre CMV e custo dos serviços prestados

O CMV é um indicador que reflete o gasto direto na aquisição ou produção dos produtos vendidos. O custo dos serviços prestados, por sua vez, aplica-se a negócios que oferecem serviços.

Por exemplo, uma empresa de manutenção de equipamentos não calcula CMV. Ela contabiliza todos os custos para executar o serviço, como salários, materiais e deslocamento.

Um erro frequente de gestores é confundir essas duas categorias. Focar no custo dos serviços quando a empresa vende produtos pode gerar uma visão distorcida dos números e um controle financeiro ineficaz.

Assim, é vital compreender que o CMV restringe-se aos custos da mercadoria em si. O custo dos serviços, por outro lado, abrange as despesas associadas à entrega do serviço.

CMV versus margem de lucro bruto

A margem de lucro bruto é obtida pela receita líquida menos o CMV. Ela revela quanto resta da venda para cobrir despesas fixas e gerar lucro.

Saber *como calcular o custo da mercadoria vendida* adequadamente é essencial para apurar essa margem com precisão. A margem bruta, por sua vez, permite avaliar a eficiência da operação de compra e venda de mercadorias.

Se o CMV estiver muito elevado, a margem diminui, comprometendo a saúde financeira. Por isso, analisar o CMV junto à margem de lucro bruto oferece uma visão mais completa.

Este equilíbrio é fundamental para que todo negócio evite vender com prejuízo sem perceber.

Importância do CMV na formação do preço de venda

Na rotina empresarial, definir o preço de venda sem considerar o CMV é um erro frequente que resulta em perda de rentabilidade. O custo da mercadoria vendida inclui todos os gastos para disponibilizar o produto.

Ignorar esse dado pode levar a vendas por um valor insuficiente para cobrir o investimento. Desse modo, o CMV é um dos principais pilares para estabelecer preços competitivos e sustentáveis.

O controle preciso do CMV evita que o preço seja ditado apenas pelo mercado, assegurando a lucratividade da operação. O monitoramento do CMV também permite identificar desperdícios e buscar fornecedores mais vantajosos.

Ele também ajuda a compreender o impacto das variações de custo na rentabilidade.

Com clareza nesses pontos, fica muito mais fácil alinhar metas financeiras. Assim, é possível gerenciar o crescimento do negócio com maior segurança.

Perguntas frequentes sobre cálculo do custo da mercadoria vendida

Ao abordar **como calcular o custo da mercadoria vendida**, é natural que surjam dúvidas. Isso ocorre especialmente em situações atípicas ou que envolvem detalhes do cotidiano empresarial.

Para clarificar esse processo, reunimos algumas das perguntas mais comuns que surgem durante o cálculo do CMV. Essas respostas elucidan pontos que podem parecer confusos, mas que são cruciais para a precisão da conta.

O que fazer quando o estoque está zerado?

Na prática, um estoque zerado pode indicar a ausência de mercadorias para venda. Isso pode ser motivado por sazonalidade, falta de reposição ou uma estratégia específica.

Para o cálculo do CMV, essa situação representa um desafio, pois a fórmula tradicional depende dos estoques inicial e final. Nesse cenário, o ideal é considerar o estoque final como zero.

É preciso, então, dar atenção especial à aquisição ou produção das mercadorias durante o período. Isso permite refletir o custo real dos produtos vendidos, evitando resultados enganosos que sugiram lucro mesmo com a falta de itens.

Como incluir impostos no CMV?

Um erro frequente é a incorreta inclusão de impostos no cálculo do CMV. Impostos diretamente ligados à compra dos itens, como o ICMS não recuperável, devem ser considerados parte do custo.

Esses valores elevam o gasto efetivo da empresa para adquirir o produto. Por outro lado, impostos que incidem sobre a venda não são incluídos no CMV.

Eles representam despesas ou custos distintos. Uma maneira prática de organizar isso é analisar a nota fiscal para identificar quais impostos estão incorporados ao preço da mercadoria, assegurando um cálculo mais fiel e consistente.

Qual a frequência ideal para calcular o CMV?

Apurar o CMV apenas uma vez ao ano pode ser viável para negócios muito simples. Contudo, o controle financeiro melhora consideravelmente com uma frequência de cálculo mais alinhada à realidade.

Empresas com volumes maiores ou mercadorias de preço variável geralmente realizam esse cálculo mensalmente ou até quinzenalmente. Essa prática permite identificar rapidamente alterações nos custos.

Assim, é possível ajustar preços ou estratégias de venda sem aguardar o próximo balanço anual para tomar decisões importantes. Um acompanhamento ágil contribui para a saúde financeira e previne surpresas no fluxo de caixa.

O CMV é o mesmo para todos os tipos de negócio?

A fórmula básica do CMV é universal, mas na prática, seu cálculo pode variar de acordo com o tipo de negócio. Indústrias, comércios e prestadores de serviço possuem particularidades que definem quais custos serão incluídos.

Empresas de produção, por exemplo, devem considerar matéria-prima, mão de obra direta e custos indiretos. Já o comércio foca na compra e venda.

Ademais, o método de avaliação do estoque, como PEPS ou Custo Médio Ponderado, também modifica o resultado final do CMV. Por isso, compreender o perfil do negócio e aplicar a metodologia correta faz toda a diferença.

Isso garante um CMV verdadeiramente útil e alinhado com a realidade operacional.

Com essas dúvidas esclarecidas, fica mais fácil utilizar o CMV para tomar decisões assertivas no negócio. Assim, é possível evitar erros comuns que comprometem o controle financeiro e a precificação.

Resumo e próximos passos

Após compreender como calcular o custo da mercadoria vendida, é crucial organizar essas informações. O objetivo é integrar o cálculo de forma natural à gestão financeira da sua empresa.

Entender o que compõe o CMV e o impacto de cada componente ajuda a evitar surpresas no fechamento do mês. Dessa forma, você toma decisões mais assertivas para o negócio.

Este resumo reforça os aspectos essenciais para um cálculo eficiente e útil no dia a dia empresarial.

Principais pontos para lembrar

O custo da mercadoria vendida é mais do que uma fórmula matemática; ele espelha o gasto direto para que sua mercadoria chegue ao cliente. Isso inclui o valor do estoque inicial, as compras do período e o estoque final, todos avaliados com rigor.

A correta contabilização desses estoques, desde o começo, exige atenção especial. Qualquer erro nessa base distorce o resultado final.

É comum, por exemplo, incluir despesas indiretas no CMV ou não atualizar o estoque corretamente. Isso resulta em um custo impreciso, desorientando o controle financeiro e a precificação.

Para ter um panorama financeiro realista, é fundamental diferenciar o custo do produto vendido de outras despesas. Isso inclui gastos com transporte ou marketing, por exemplo.

Como implementar o cálculo na sua empresa

Integrar o cálculo do CMV à rotina financeira da sua empresa exige disciplina e organização. Inicie definindo um processo claro para o registro das entradas e saídas de mercadoria.

Mantenha um acompanhamento frequente do estoque. Isso pode ser feito com algo simples, como planilhas bem estruturadas, ou com sistemas mais avançados. O importante é garantir atualização em tempo real e precisão nos dados.

A falta de padrão na entrada de informações é um problema frequente que gera inconsistências. Por isso, padronizar procedimentos, treinar a equipe e realizar conferências periódicas são passos cruciais.

Assim, o custo da mercadoria vendida se torna um indicador confiável. Ele apoiará suas decisões sobre compras, preços e promoções.

Ferramentas e recursos recomendados

Para otimizar o controle financeiro e a gestão do custo da mercadoria vendida, plataformas específicas podem simplificar muito o processo. Se sua meta é expandir a base de clientes de forma eficiente, conheça o Prospectagram.

Essa plataforma de prospecção via Instagram permite captar contatos qualificados rapidamente. Você não precisará gastar com anúncios ou depender da criação constante de conteúdo.

Outra dica é investir em cursos e materiais sobre prospecção, como o Curso de Prospecção de Clientes no Instagram. Isso pode potencializar o alcance do seu negócio, garantindo que o controle de custos acompanhe o crescimento das vendas.

Com essa clareza, fica mais simples evitar o desperdício de tempo com leads sem potencial. Ao mesmo tempo, você terá um controle financeiro que realmente agrega valor ao seu negócio.

Acelere os seus resultados com o Prospectagram

Se você deseja acelerar ainda mais os seus resultados de vendas, o ideal é que tenha uma ferramenta que te ajude nisso.

O Prospectagram é uma ferramenta que vai te ajudar a prospectar dezenas de contatos qualificados em segundos, sem depender de anúncios, indicação ou conteúdo.

Compartilhe este artigo:
Autor

Gustavo Fernandes

Co-fundador do Prospectagram. Especialista em prospecção de clientes no Instagram, já prospectou mais de 1 milhão de contatos desde 2020 e conquistou centenas de clientes em todos os estados do Brasil e de 9 outros países.

Veja também